Sempre quis viver assim, sem medo dos outros, livre de mim. Livre, solitária, eterna sonhadora; crio a realidade tecendo meu destino no vento do eterno viver.
Realidade sonhada, alma encantada que reina para sempre em um mundo de nada, o verdadeiro faz de conta. Eu gostaria de ir ao cume e me desligar da tomada, encontrar meu eu... Um eu que os espelhos não veem e os olhos não refletem.
Nada além de um marionete e seus cordões, uma insana que percorre, solitária, o caminho de um louco sonhador.